O engano da salvação pelas obras
“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gálatas 2.21).
Quando comparamos o Cristianismo Bíblico com as religiões do mundo, utilizando as Escrituras para nos guiar, vemos que a lacuna entre eles é intransponível. Na verdade, somos forçados a concluir que realmente há apenas duas religiões no mundo: o Cristianismo Bíblico de um lado, e todas as outras religiões, de outro. (Refiro-me ao cristianismo bíblico como uma “religião” apenas para propósitos comparativos: uma religião é um sistema de crenças elaboradas pelo homem, enquanto que o Cristianismo Bíblico é o que Deus revelou à humanidade).Essas duas “religiões” são diferenciadas principalmente por aquilo que ensinam a respeito da salvação – como uma pessoa pode chegar ao Céu, ao Paraíso, ao Valhalla, ao Nirvana ou à morada de Deus, ou seja lá o que as pessoas crêem sobre a vida após a morte. Cada uma pode ser classificada em uma destas categorias: (1) o que o ser humano tem de realizar ou (2) o que Deus consumou (através de Jesus). Em palavras mais simples: a religião do “Fazer” ou a do “Feito”. Estou me referindo ao fato de que: (1) ou há coisas que devemos fazer (realizações humanas) ou (2) não há nada que possamos fazer porque tudo já foi feito (consumação divina) para ganharmos a entrada no céu.
Apenas o Cristianismo bíblico está na categoria de consumação divina. Todas as outras religiões do mundo devem ser classificadas sob o rótulo de realizações humanas. Consideremos primeiro algumas das religiões mais importantes, como o hinduísmo, o budismo, o islamismo, o judaísmo e determinadas denominações ou seitas que professam ser cristãs.
O hinduísmo é um sistema de obras que envolve a prática de yoga, cuja finalidade jamais foi melhorar a saúde de alguém (contrariamente ao que muitos ouviram falar). |
O hinduísmo é um sistema de obras – coisas que a pessoa precisa fazer para atingir o moksha, que é o paraíso hindu. Ele envolve a prática de yoga, cuja finalidade, contrariamente ao que muitos ouviram falar, jamais foi melhorar a saúde de alguém. Em vez disso, é um meio de morrer para seu próprio corpo na esperança de se livrar do âmbito físico. Isso supostamente une a pessoa a Brahman, a suprema deidade do hinduísmo. A reencarnação, um sistema que supostamente capacita a pessoa a construir seu caminho para o céu através de muitos nascimentos, mortes e renascimentos, é outro dos ensinamentos dessa religião.
O budismo também se baseia primeiramente em obras. Buda cria que a chave para se alcançar o Nirvana, que é alegadamente o estado de perfeição e de felicidade, é através de um entendimento das Quatro Nobres Verdades, e através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.
Em essência, as Quatro Nobres Verdades declaram que nós suportamos o sofrimento por causa de nossos desejos ou de nossos anelos. Essas “Verdades” afirmam que o sofrimento cessará quando pararmos de tentar satisfazer aqueles desejos. De acordo com o budismo, podemos atingir isso seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, o qual possui os elementos da “visão correta, intenção correta, fala correta, ação correta, sustento correto, esforço correto, cuidado correto, e concentração correta”. Tudo isso é feito por meio dos esforços humanos, isto é, “por se fazerem as coisas corretas” a fim de se atingir o Nirvana.
No islamismo, o paraíso é obtido quando Alá pesa as obras boas e os feitos maus em uma balança no Dia do Julgamento. O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obras devem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus. Também se lê no Alcorão: “A balança daquele dia será verdadeira: Aqueles cuja balança [de boas obras] tiver bastante peso prosperarão: Aqueles cuja balança for leve terão suas almas na perdição” (Sura 7:8,9).
Eis aqui um exemplo interessante daquilo que um muçulmano enfrenta para chegar ao paraíso: no dia 3 de abril de 1991, a revista egípcia Akher Saa registrou um debate acalorado entre quatro mulheres jornalistas e o sheik Dr. Abdu-Almonim Al-Nimr, que ocupa uma posição elevada na Universidade Islâmica Al-Azhar (no Cairo, Egito, a mais prestigiosa instituição islâmica sunita). Uma das jornalistas perguntou-lhe: “No islamismo, as mulheres são obrigadas a usar o jihab [um véu ou uma cobertura para a cabeça]? Se eu não usar o jihab, irei para o inferno a despeito de minhas outras boas obras? Estou falando sobre a mulher decente que não usa o jihab”.
O Alcorão declara: “Pois as coisas que são boas removem as que são más” (Sura 11:114). É um processo quantitativo. As boas obrasdevem ultrapassar ou obscurecer os feitos maus |
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O Dr. Al-Nimr respondeu: “As ordenanças no islamismo são muitas, minha filha, e Alá nos faz prestar contas por cada uma delas. Isso significa que, se você agir de acordo com aquela ordenança, ganha um ponto. Se você negligenciar uma ordenança, perde um ponto. Se você orar, ganha um ponto; se você não jejuar, perde um ponto; e assim por diante”. E ele continuou: “Eu não inventei uma nova teoria. (…) Para cada homem há um livro no qual todas as suas boas obras e os seus feitos maus são registrados, até mesmo como tratamos nossos filhos”.A jornalista disse: “Isso significa que, se eu não usar o jihab, não irei para o fogo do inferno sem que se leve em consideração o restante de minhas boas obras”. O Dr Al-Nimr replicou: “Minha filha, ninguém sabe quem irá para o fogo do inferno. (…) Eu posso ser o primeiro a ir para lá. O califa Abu-Bakr Al-Sadik disse: “Não tenho a menor confiança nos esquemas de Alá, mesmo que um de meus pés esteja dentro do paraíso, quem poderá determinar qual obra é aceitável e qual não é?”. Você faz tudo o que pode, e a prestação de contas é com Alá. Peça a ele que a aceite”.
No judaísmo, o céu é alcançado por aquele que guarda a Lei e seus cerimoniais. Obviamente, isso não é consistente com o que o Tanakh [Antigo Testamento] ensina, mas essa tem sido a prática do judaísmo por milênios. Como disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).
Suas palavras também se aplicam a uma série de denominações e cultos “cristãos” que enfatizam as obras como sendo necessárias para a salvação. Os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, os adeptos da Igreja de Cristo, os Católicos Romanos, os membros das igrejas Ortodoxas Oriental e Russa, muitos Luteranos, e inúmeros outros. Todos incluem algo que precisa ser realizado ou que é necessário para a salvação, seja o batismo, os sacramentos, ou a filiação a uma determinada organização e a observância de seus requisitos.
Aqui está um exemplo extraído dos primeiros 30 anos de minha própria vida como católico romano. Eu vivia por um sistema religioso de leis, muitas das quais os católicos são obrigados a guardar. O começo é o batismo. Se uma pessoa não é batizada, a Igreja diz que ela não pode entrar no céu. A Igreja também diz que, embora o batismo seja exigido, ele não é nenhuma garantia. Existem muitas outras regras que um católico tem que observar.
Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras |
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Tenho um livro em meu escritório chamado Código da Lei Canônica. Ele contém 1.752 leis, muitas das quais afetam o destino eterno de uma pessoa. Os pecados reconhecidos pela Igreja Católica Romana são classificados como mortais ou veniais. Um pecado mortal é aquele que amaldiçoa uma pessoa, condenando-a ao inferno, se essa pessoa morrer sem tê-lo confessado e sem ter sido absolvida dele por um sacerdote. Um pecado venial não precisa ser confessado a um sacerdote, mas, confessado ou não, todo pecado acrescenta tempo de punição à pessoa. O pecado venial deve ser expiado aqui na terra através do sofrimento e das boas obras ou então ser purgado nas chamas do purgatório após a morte da pessoa.Há obrigações que um católico deve satisfazer com respeito tanto às crenças quanto às obras. Por exemplo, a pessoa precisa crer que Maria foi concebida sem pecado (um evento chamado de Imaculada Conceição). Se um católico não crer nisso, ele comete um pecado mortal, que carrega a penalidade da perdição eterna. O dia da Imaculada Conceição é dia santo de guarda, dia em que todos os católicos devem assistir à missa. A pessoa que não fizer assim pode estar cometendo um pecado mortal.
Todos os sistemas de crenças que mencionei, e também muitos outros, consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. Mas, e o Cristianismo Bíblico? É diferente? Como?
Muitos sistemas de crenças consistem em fazer ou não fazer determinadas coisas para alcançar o “céu”. Todos são baseados nas realizações humanas. |
O versículo 8 nos diz que é pela graça que somos salvos. A graça é um favor imerecido. Se qualquer mérito estiver envolvido, não pode ser graça. A graça é um presente de Deus. Portanto, se for pela graça, não pode ser pelas obras. Isso parece bastante óbvio. Alguém trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.
No que se refere a um trabalhador, Romanos 4.4 nos diz que seu salário é o pagamento por aquilo que seu empregador lhe deve, e que seu cheque de pagamento não tem nada a ver com a graça nem com um presente. Um trabalhador que fez um bom trabalho pode se gabar ou sentir orgulho por aquilo que realizou. Todavia, tudo isso é contrário à graça ou a um presente. A graça não dá lugar para nenhuma sensação de mérito próprio, e um presente liquida qualquer sensação de algo que foi merecido ou que foi entregue em pagamento por serviço prestado.
O ensinamento de Paulo aos efésios é reafirmado na Epístola a Tito:
“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” (Tito 3.4).
Podemos perceber que isso é consistente com Efésios 2.8-9. Não é por meio de nossas obras que somos salvos – não é por meio de obras de justiça que fizemos – somos salvos por meio da misericórdia dEle.
Você pode muito bem imaginar que, como católico romano, condicionado por uma vida de regras e rituais da Igreja, tive grande dificuldade para crer que a fé era a única base por meio da qual eu poderia entrar no céu. Isso não fazia sentido para mim.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2.8) |
Primeiro, o que impede uma pessoa de ir para o céu ou de desfrutar da vida eterna com Deus? Sabemos que a resposta é “o pecado”. Segue abaixo uma pequena amostra de versículos que se aplicam: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23); “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23); “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59.2); “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20); “E o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.15).
Em Gênesis 2, Deus explica a Adão as conseqüências da desobediência a Ele. Adão foi admoestado a não comer de um determinado fruto no Jardim do Éden. Esse foi um mandamento relacionado com a obediência e o amor – e não que Deus estivesse retendo algo de Adão, como sugeriu a Serpente. Lembramos que Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”, ou seja, guardará os Seus ensinamentos (João 14.23). Nosso amor por Deus é demonstrado por nossa obediência.
Qual foi a penalidade estabelecida por Deus para a desobediência? Gênesis 2.17 diz: “Porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Adão e Eva amaram a si mesmos mais do que a Deus porque não “guardaram a palavra dEle”. Eles Lhe desobedeceram e a conseqüência foi a morte. “Porque, no dia em que comessem do fruto, certamente morreriam”. Nas Escrituras, a morte sempre envolve a separação, e, no julgamento de Deus sobre eles, duas aplicações são encontradas: (1) a morte física (a degeneração do corpo, levando finalmente à sua separação da alma e do espírito), e (2) a separação eterna de Deus.
Adão e Eva não morreram instantaneamente, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. É uma penalidade infinita. E Deus, que é perfeito em todos os Seus atributos, inclusive em justiça, tinha que efetuar a punição. Deus não podia permitir que eles saíssem em segredo e simplesmente tivessem uma nova oportunidade. Isso teria significado que Ele não era perfeitamente fiel à Sua Palavra. A penalidade tinha que ser paga.
Adão e Eva não morreram instantaneamente quando desobedeceram, mas o processo de morte começou naquele momento para eles e para toda a criação. Entretanto, seu relacionamento espiritual com Deus mudou imediatamente e para sempre. O julgamento de Deus pelo pecado é eterno: separação de Deus para sempre. Então, o que Adão e Eva poderiam fazer? |
Nossa situação seria absolutamente sem esperanças; entretanto, Deus possui alguns outros atributos além de ser perfeitamente justo. Ele também é perfeito em amor e em misericórdia! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira” que enviou Seu Filho unigênito para pagar a penalidade em nosso lugar (João 3.16).
E isso é exatamente o que Jesus fez na Cruz. É incompreensível para nós que, durante aquelas três horas de trevas – quando bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46) – Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e sofreu a ira de Seu Pai em nosso lugar. Na Cruz, Ele “[provou] a morte por todo homem” (Hebreus 2.9), ou seja, Ele experimentou e pagou a penalidade infinita pelos pecados de todos nós.
Quando aquele feito divino terminou, Jesus clamou, “Está consumado!” (João 19.30), significando que a penalidade havia sido paga totalmente. Foi uma realização divina porque era algo que apenas Deus poderia fazer! Deus tornou-Se homem e morreu fisicamente porque a morte física fazia parte da penalidade. Todavia, como Deus-Homem, Ele pôde experimentar completamente a penalidade que cada pecador experimentaria, a saber, ser espiritualmente separado de Deus para sempre.
A justiça de Deus exige pagamento. Ou pagamos a penalidade nós mesmos, ou nos voltamos para Jesus pela fé e recebemos os benefícios de Sua expiação sacrificial. O que lemos em Romanos 6.23? “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A Bíblia não poderia ser mais clara em afirmar que a salvação é exclusivamente “o dom gratuito de Deus”, e que apenas podemos apropriar-nos desse presente por meio da fé.
Qualquer tentativa de merecer a salvação por meio de nossas obras não é apenas fútil – é impossível! “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2.10). E, ainda pior, tentar merecer a salvação é uma negação da infinita penalidade imposta por Deus, uma rejeição do “dom inefável” de Deus, e um repúdio ao que Cristo realizou por nós.
Isso é algo em que a maioria dos evangélicos costumava crer. Já não é mais o caso, uma vez que a apostasia ganha espaço nos Últimos Dias. Recentemente, um levantamento de um instituto de pesquisas (feito com mais de 40 mil americanos) verificou que 57% daqueles que diziam ser evangélicos não criam que Jesus é o único caminho para o céu. Como Jesus é o único que proporciona a consumação divina, tudo o que resta é o engano fútil das realizações humanas para se alcançar a salvação. (T. A. McMahon – TBC – http://www.chamada.com.br)
Fidelidade
"Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel". Deuteronômio 7:9.
A fidelidade é um dos atributos de maior conforto e doçura. A fidelidade pertence a Deus; a inconstância caracteriza o homem pecador. A fidelidade de Deus é uma verdade prática ao crente. É travesseiro para a cabeça cansada, estímulo ao coração que desfalece e apoio para os joelhos fracos. Em todas as exigências da vida, podemos contar asseguradamente com Ele. Ele nunca decepcionará a alma que confia. Sua fidelidade nunca falhará. A fidelidade de Deus, juntamente com Seu imenso poder é nossa esperança eterna. Os homens nos decepcionam por falta de fidelidade ou poder. Mas podemos olhar além das ruínas causadas pela infidelidade dos homens, e avistarmos Um que é grande em fidelidade. Podemos ficar certos que "Porque fiel é o que prometeu". Hebreus 10:23.
Homossexualismo
Veja este estudo Maravilhoso Sobre este abominável pecado aos olhos de Deus.
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Declaração sobre Namoro
Orientações Gerais para Cristãos Solteiros
1) Namoro não é esporte. Só namore se estiver buscando alguém para casar.
1.1) Não namore cedo. No máximo paquere. Um solteiro pode esperar a pessoa
certa e enquanto espera se ocupar em servir a Deus. [1Cor:7:32: O solteiro cuida
das coisas do SENHOR, em como há de agradá-lo;]
1.2) Se você está namorando e não pensa em casar com a pessoa, termine.
2) Namoro longo é ruim. Se você está namorando e pensa em casar, não adie o
casamento por causa dos estudos ou posses materiais. Namore apenas o tempo
necessário para ter certeza que conheceu a pessoa ideal para você.
A sociedade costuma priorizar o aspecto financeiro em detrimento do resto, mas
vale dizer que é muito saudável quando o casal conquista as coisas juntos.
2.1) Namoros longos são um risco alto para a pureza sexual do casal.
1Cor:7:9: Se não podem conter-se, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.
2.2) Namoros longos (mais de 2 anos) normalmente terminam. Por dois motivos:
a) A paixão raramente dura mais de 2 anos. Após a paixão inicia-se o amor, mas
essa transição só tem êxito quando o casal está casado.
b) À medida que o tempo passa os namorados desejam cada vez mais sua
independência, mas como ainda moram com os pais começam a surgir os
conflitos e insatisfações. Para usufruir essa independência é preciso casar,
caso contrário o relacionamento tende a terminar.
3) Não namore com pessoas não-convertidas.
A Bíblia é muito clara nesse sentido:
1Cor:7:39: A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive;
mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que
seja no Senhor.
2Cor:6:14: Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que
sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
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COMENTÁRIOS GERAIS
. Os adolescentes estão começando os namoros cada vez mais cedo. Alguns iniciam
o namoro por volta dos 10 anos. Antigamente era por volta dos 15 anos.
. A nossa sociedade capitalista formatou assim: o certo é casar depois que a vida
estiver estável financeiramente. Isso tem levado as pessoas a casar por volta dos 30
anos, e ter os filhos ainda mais tarde. Antigamente se casava por volta dos 20 anos.
. Ou seja, as pessoas agora passam quase 20 anos na fase do namoro, enquanto
que antigamente passava-se apenas uns 5 anos.
. Em resumo: um adolescente recebe, desde os 10 anos, uma pressão grande entre
os amigos para namorar e ouve dos pais para nem pensar em casar antes de se
formar na faculdade. O resultado disso tudo costuma ser libertinagem sexual mesmo
entre os jovens cristãos.
. Por isso é essencial que os jovens cristãos entendam que vale a pena esperar
por uma boa pessoa para namorar e que os pais entendam que não devem
pressionar os filhos a postergar o casamento se já tiverem encontrado seu par e
tiverem condições financeiras para se emancipar.
Declaração sobre Noivado
O noivado é um tempo de preparação para o casamento. Embora no Novo
Testamento não seja mais obrigatório, o noivado era uma prática comum entre os
judeus nos tempos bíblicos e significava um compromisso firme de casamento.
O termo "desposada" usado na tradução Almeida da Bíblia é sinônimo de "noiva".
Nos tempos bíblicos o noivado durava normalmente um ano, tempo usado para
preparar a festa de casamento.
A Lei Civil do Antigo Testamente era bem rígida sobre o noivado:
Dt:22:23: Quando houver moça virgem, desposada, e um homem a achar
na cidade, e se deitar com ela,
Dt:22:24: Então trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis, até
que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto
humilhou a mulher do seu próximo; assim tirarás o mal do meio de ti.
Dt:22:25: E se algum homem no campo achar uma moça desposada, e o
homem a forçar, e se deitar com ela, então morrerá só o homem que se
deitou com ela;
Dt:22:26: Porém à moça não farás nada. A moça não tem culpa de morte;
porque, como o homem que se levanta contra o seu próximo, e lhe tira a
vida, assim é este caso.
Dt:22:27: Pois a achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve
quem a livrasse.
Vale lembrar que vivemos no NT (Novo Testamento), por isso a Lei Civil de Moisés
não se aplica mais. Mas o costume do noivado é praticado também no NT.
Temos na Bíblia outras referências ao Noivado:
. Jeremias:2:2: Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim
diz o SENHOR: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do
amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra
que não se semeava.
. Maria era noiva de José:
Mateus:1:18: Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando
Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem,
achou-se ter concebido do Espírito Santo.
Lucas:1:27: A uma virgem desposada com um homem, cujo nome
era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
No noivado o casal deve planejar como e onde viverão depois de casarem. É
recomendável que o casal não vá morar com seus pais. Se ainda não podem
comprar sua casa é preferível que morem de aluguel. Morar com os pais costuma ser
sinônimo de conflito. E a Bíblia é clara sobre isso:
Gênesis:2:24: Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne.
Seguir a Palavra de Deus é sempre o melhor caminho.
APÊNDICE 1 – Testemunho do Pastor Cleber
Caro jovem, me permita compartilhar meu testemunho: me converti com 16 anos e
dediquei minha juventude servindo ao Senhor. Curti muito minha juventude com os
amigos da igreja (festas, viagens, diversão...). Paquerei algumas moças, mas
namorei apenas uma moça cristã antes da minha esposa. Antes de namorar minha
esposa e eu ficamos orando durante alguns meses porque não queríamos namorar a
toa. Namoramos por 2 anos. Noivamos após 1 ano de namoro. Eu e Vanessa
casamos quando eu tinha 24 anos e fomos morar de aluguel. Tivemos nosso
primeiro filho dois anos depois e batalhamos pelas posses. Adquirimos nossa casa
quatro anos depois do casamento. E Deus abençoou tanto nossas finanças quanto
nossa vida conjugal. Desde que casamos pudemos servir juntos ao Senhor e isso
tem sido tremendo. Se tivéssemos esperado mais tempo para casar talvez fosse
mais fácil adquirir algumas posses, mas teríamos adiado muitas bênçãos lindas que
Deus tinha para nós (filho, ministérios, viagens românticas, e bênçãos financeiras
onde vimos a mão dEle). Digo com certeza que não vale a pena adiar o casamento.
APÊNDICE 2 – Porque adiar o casamento?
Líderes evangélicos e católicos dos EUA perguntam: Por que adiar o
casamento e convidar o pecado sexual e a solidão? Por Hilary White
Dez de agosto de 2009 (Notícias Pró-Família) — Os jovens que, sob a agitação de
hormônios intensos, não conseguem deixar de fazer sexo deveriam simplesmente se
casar, diz alguns líderes evangélicos dos EUA. Um artigo na Christianity Today, a
principal revista do mundo protestante dos EUA, foi intitulada “Defendendo
Casamentos Precoces” diz que mais “treinamento de castidade” não funcionará para
impedir os jovens de fazer sexo antes do casamento.
Mark Regnerus, professor de sociologia da Universidade do Texas e autor do livro
“Forbidden Fruit: Sex & Religion in the Lives of American Teenagers” (Fruto Proibido:
Sexo & Religião nas Vidas dos Adolescentes Americanos), escreveu que embora mais
de 90 por cento dos americanos façam sexo antes do casamento, apesar de um forte
entusiasmo oficial pela castidade e virgindade na subcultura, uma maioria —
aproximadamente 80 por cento dos cristãos conservadores dos EUA — não aguarda
até o casamento.
Regnerus afirma que a ênfase em “desestimular” e “adiar” o casamento entre os
americanos, inclusive evangélicos, prejudicou a instituição do casamento. Ele diz que
os evangélicos precisam voltar a incentivar os jovens a se casar, uma pretensão
assustadora, diz ele, considerando a hostilidade que a mera sugestão disso recebe
no meio do público em geral.
“Valorizar o casamento na esfera pública hoje é falar um língua estrangeira: você
está atraindo para si mesmo aborrecimentos e confusão, ou ambos”, escreveu ele.
Mas, apesar de que os cristãos estão dando “importância exagerada ao sexo, eles
estão se tornando “lentos e negligentes” acerca do casamento.
Num artigo em abril no jornal Washington Post, Regnerus culpou os pais dos jovens
de hoje, que focalizaram apenas no sucesso acadêmico e profissional, adiando o
casamento para alguma data futura.
“Muitos de nós obtivemos nossos diplomas de administração de empresas,
advocacia, medicina e filosofia. Agora aconselhamos nossos filhos a completar sua
educação antes mesmo de eles pensarem em se casar, para lançar suas carreiras e
se tornarem financeiramente independentes”, escreveu ele.
As estatísticas sobre a família no século 20 têm sido um dos assuntos mais
registrados e menos tratados em conversas. Em 1930, a idade média para os
homens se casarem era 24,3 anos; para as mulheres era 21,3. Isso foi mais elevado
do que as idades entre 1950 e 1960 quando os homens se casavam aos 22,8 e as
mulheres aos 20,3 anos. Desde 1960, porém, a idade subiu de forma constante para
27,7 para homens e 26 para mulheres em 2007.
Esperar que os jovens aguardem grande parte de seus anos reprodutivos para ter
sexo é irreal e um caso de “lutar contra os propósitos reprodutivos de nosso
Criador”.
O programa de TV Fox News entrevistou muitos evangélicos e citou um jovem
compositor e guitarrista, Jay Mkrtschjan, que havia planejado se casar com sua
namorada, Megan, aos 20, mas adiou por um ano por causa das pressões de seus
pais. Ele disse: “Casar cedo e namorar por um curto período de tempo deixa menos
espaço para pecar sexualmente”. Para mim, foi realmente uma questão de
confiança”, disse Megan. “Casar logo após a faculdade mostrou para nossos amigos
que estávamos confiando nossas vidas a Deus”.
Na Igreja Católica, outrora era comum o clero e os pais incentivarem seus filhos a se
casar. Mas a cultura do feminismo e carreirismo fez avanços entre os católicos. O Pe.
Michael P. Orsi, capelão e membro do conselho de direito e religião na Faculdade de
Direito Ave Maria em Michigan, sustenta que a tendência de adiar o casamento “ou
ficar sem casar tem sido a causa de grande parte da deterioração de nossa
sociedade”.
“Embora muitos estejam sentados torcendo as próprias mãos acerca do fim do
casamento como instituição e o colapso concomitante da ética sexual, ninguém está
disposto a declarar a razão mais óbvia — é adiar por muito tempo”. O Pe. Orsi em
seu artigo de 2001 “Defendendo Casamentos Precoces”, aponta para a elevada
incidência de sexo antes do casamento, índices crescentes de infertilidade e o
crescimento da indústria do aborto, o crescimento da atividade homossexual, o uso
generalizado do controle da natalidade artificial como sintomas da tendência.
Um artigo na edição de 4 de novembro de 2005 da Revista de Medicina da Nova
Inglaterra constatou uma mudança nas estatísticas de gravidez. Os americanos que
adiam o casamento estão também tendo menos filhos e mais tarde. O número de
primeiros nascimentos por 1.000 mulheres de 35 e 39 anos de idade aumentou 36
por cento entre 1991 e 2001, e o índice entre mulheres de 40 a 44 aumentou em 70
por cento. Isso enquanto a maioria dos especialistas de fertilidade concorda que a
idade ideal para a gravidez permanece no começo da idade de 20 anos.
Com a idade do casamento ficando continuamente mais elevada, a idade em que os
jovens têm a primeira relação sexual é bem baixa. De acordo com a Pesquisa
Nacional de Crescimento da Família e a Pesquisa Nacional de Adolescentes, a idade
média da primeira relação sexual é 16,9 para meninos e 17,4 para meninas.