domingo, 26 de fevereiro de 2012

Incêndio mata cerca de 100 pastores em presídio de Honduras

Incendio presidio Honduras 206x155 Incêndio mata cerca de 100 pastores em presídio de Honduras

Um incêndio em uma prisão em Comayagua, cerca de 140 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, capital de Honduras, chocou o país. Morreram pelo menos 300 prisioneiros, muitos deles eram pastores evangélicos que realizavam cultos diários na prisão.
O porta-voz do corpo de bombeiros, Josué Garcia, descreveu como “horrível” as cenas que ele viu no lugar enquanto tentavam apagar o fogo. Ele disse que muitos prisioneiros morreram gritando por não conseguir sair de suas celas. Na prisão havia 852 homens encarcerados.
Her Chinchilla, líder de um grupo de capelães prisionais de Honduras, falou sobre o estado de muitos dos prisioneiros e suas famílias.
“Confirmamos que existem muitos cristãos entre as vítimas “, explicou. Foi divulgado que entre 180 e 200 dos presos eram crentes que estavam reunidos em uma capela no centro da prisão. Este composto foi um dos primeiros a ser consumido pelas chamas. Estima-se que cerca de 100 dos mortos eram “pastores de células”.
“No centro temos pastores e co-pastores que fazem o trabalho com os presos. Muitos deles fazem seu treinamento teológico para serem pastores aqui mesmo. Há cultos todos os dias, esse trabalho é apoiado por diferentes igrejas e ministérios. Há discipulado todos os dias pela manhã e à tarde. Eles faziam correntes de oração por pessoas que ainda estão envolvidas no crime”, concluiu.
Havia um sistema de “células”, onde um prisioneiro pregava toda noite, com aprovação das autoridades prisionais. Os líderes das células eram escolhidos de acordo com seu testemunho. Vários agentes penitenciários participavam, ouvindo a pregação dos líderes de cada célula.
Chinchilla e vários pastores começaram a dar apoio espiritual às famílias que perderam seus entes queridos depois do incêndio. Mas eles dizem que isso não impedirá a continuidade do ministério, que deve ser recomeçado assim que a penitenciária reabrir.
Um levantamento do ministério indica que cerca de 70 presos que cumpriram pena naquele presídio hoje são pastores de igrejas em diferentes partes de Honduras.
“Um amigo ficou preso 12 anos, tornou-se um pastor na cadeia, está livre e hoje lidera uma grande igreja de 400 membros. Graças a Deus aprendeu bem o que lhe foi ensinado”, diz Chinchilla.
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, prometeu uma investigação completa sobre o incêndio. Ele disse que “foi uma tragédia lamentável e inaceitável”. Investigações ainda devem aprontar a causa do fogo. A hipótese mais provável é que as más condições eléctricas provocaram o fogo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Google é condenada a excluir sites que transmitem programação da Globo sem autorização


A Google foi obrigada a excluir de seus resultados de busca todos os sites que apresentem qualquer programação da Globo sem autorização. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo depois de que a Globo e a Globosat entraram com uma ação contra o site. Caso não obedeça à decisão em até 48 horas, o buscador deverá pagar uma multa diária de R$ 5 mil.
O advogado da Globo, Maurício Joseph Abadi, alegou que o buscador seria um “facilitador de atos ilícitos” através do qual as “pessoas acessam esses sites que violam diretos autorais.” A Google negou ter recebido qualquer notificação oficial e se recusou a comentar o caso.
Entretanto, o buscador não é de aceitar esse tipo de ação sem questionamentos. Portanto, podemos esperar que a empresa recorra da decisão.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) Vs a Palavra de Deus

 Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) solicitou ao ministro das comunicações, Paulo Bernardo, que tome providências em relação à utilização de concessões públicas de televisão para incitar a violência contra a população LGBT.
O argumento da ABGLT é que ofensas aos homossexuais em emissoras de TV são frequentes, em especial nos programas religiosos transmitidos em rede aberta.
A solicitação ao Ministério das Comunicações na última semana usa como argumento principal as declarações do pastor evangélico Silas Malafaia no programa “Vitória em Cristo”, veiculado pela Bandeirantes e pela RedeTV.
Toni Reis, presidente da ABGLT, justifica o pedido: “O Malafaia vinha nos ofendendo em várias situações nos seus programas. Só que agora ele incentiva à violência, diz para abaixar o porrete na gente. Por isso pedimos providências ao Ministério das Comunicações e ao Ministério Público também”.
A ABGLT está reivindicando punições às emissoras que levem ao ar declarações ofensivas aos direitos homossexuais, desejando que se iniba tal prática nos meios de comunicação. Reis explica que a iniciativa veios depois de participação de sua entidade na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). “Agora sabemos que os meios de comunicação são concessões públicas, por isso não podem utilizar este espaço público para ofender as pessoas”, explica o presidente Reis.
Mas em relação a outros programas, ele afirma que a associação consegue resolver de maneira amigável: “Temos uma coleção de situações que se resolveram com o diálogo. Teve ocasiões, por exemplo, em que o Datena, apresentador da Bandeirantes, foi infeliz em suas declarações a respeito de homossexuais, o Faustão também, e só com o diálogo que fizemos essas pessoas perceberam que estavam incorrendo numa situação de discriminação e passaram a respeitar mais a gente”.
Porém, Toni Reis diz que nunca houve disposição do pastor Silas Malafaia para o diálogo. Por isso a ABGLT decidiu buscar as próprias emissoras e pedir providências ao Ministério das Comunicações.
“Nós entramos também com uma ação no Ministério Público Federal e vamos utilizar todos os meios legais a que tivermos acesso. A nossa ideia é de não judicializar tudo, é de primar sempre pelo diálogo, mas a partir do momento em que isso se fizer necessário, vamos fazer, sem sombra de dúvida”, conclui Toni.
Até agora, nem o pastor Silas Malafaia nem o Ministério das Comunicações se pronunciaram sobre o assunto.
Há outras ações similares em andamento. Na Paraíba, o Ministério Público Federal propôs uma Ação Civil Pública (ACP) contra a TV Correio, afiliada da TV Record. O motivo foi à exibição de cenas reais do estupro de uma adolescente no programa Correio Verdade, veiculado 12h e 13h. A ação também foi ajuizada contra a União, por ser a titular da concessão de radiodifusão.
Segundo Duciran Farena, o procurador do MP que subscreve a ação, a emissora já é reincidente em casos de violação aos direitos humanos no  “vale tudo” pela audiência.
Farena acredita que as emissoras abusam desse tipo de programação porque não há regulação para a mídia no país. “Provavelmente trata-se do único setor concedido sobre o qual o poder público não tem nenhum poder disciplinar sobre os prestadores do serviço… Lamentavelmente, a imprensa, especialmente a televisão brasileira, não quer nem ouvir falar nisso – qualquer proposta neste sentido, por mais razoável e justa que seja, é imediatamente qualificada pela mídia de censura, chavismo, nazismo”, reclama  o procurador.

Silas Malafaia responde ao movimento gay, que quer tirar seu programa de tv do ar

O pastor explica que a ABGLT está manipulando sua fala para impedir que ele continue pregando contra a prática homossexual 

O pastor Silas Malafaia gravou um vídeo para responder ao presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, que entrou com processos junto à Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão e ao Ministério de Comunicação pedindo para que o programa Vitória em Cristo seja retirado do ar.
No vídeo Malafaia critica a manipulação de um programa dele que um grupo gay utilizou para afirmar que o pastor estava incentivando a violência contra homossexuais. ” Eu não estava falando em bater, estava falando em falar”, explica Malafaia.
No mesmo programa ele afirmava que “quem bate e mata um homossexual tem que ir pra cadeia”. Se defendendo de mais um ataque, Malafaia acusa a associação de usar o caso para aparecer. “Isso é coisa de mau caráter, de bandido. Se querem aparecer se vestem de palhaço, de bozo”, diz.
Mais uma vez  o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo acusa os homossexuais de serem o grupo mais intolerante da pós-modernidade. “Eles não suportam a crítica, eles querem calar qualquer um que se opõe à prática deles”.
O líder da Advec informa que vai mover um processo contra esse grupo. “Eu estou amparado, senhores,  pela Constituição Federal artigo 5, incisos 4 e 6″, diz ele que completa: “Eu sou livre para dizer que sou contra a prática deles”.

http://www.youtube.com/watch?v=85KdqdG2d0o&feature=player_embedded

Comunidade virtual diz que Jesus devia ter apanhado mais Qual a fronteira entre a liberdade de expressão e a fé alheia?



Comunidade virtual diz que Jesus devia ter apanhado mais
No Brasil existe liberdade de expressão. É um direito garantido pela lei, mas existem limites para toda e qualquer manifestação.  A liberdade na internet parece ter chegado a outro patamar, uma vez que não existe um órgão fiscalizador. Cada um diz o que bem entende e muitas vezes causa tristeza e revolta em outros.
Já se tornou comum a prática de campanhas que utilizam o e-mail para pedir que sites, blogs e comunidades de redes sociais sejam excluídas ou bloqueadas. Uma das mais recentes é a nova tentativa de tirar do ar a comunidade do Orkut que leva o nome de JESUS DEVIA TER APANHADO MAIS™ Ela pode ser acessada no endereço www.orkut.com.br.
Quem está familiarizado com o Orkut sabe que pode clicar no botão “denunciar abuso” e que um grande número de denúncias pode fazer com que ela, de fato, saia do ar.
Mas a descrição da comunidade afirma em tom de desafio:
“Jesus veio para pagar os nossos pecados e não apanhou nem 5 minutos! HOMEM FROUXO!
Mesmo após duas comunidades deletadas, milhares de denúncias, ameaças de morte, tentativas de invasão, ataques de folders, ofensas e pregações de fanáticos religiosos continuamos cada dia mais fortes. Porque ninguém nos obrigará a acreditar em um mito! Mais de três anos e nenhum castigo divino!
Ele deve ter ficado com medo de mim!”
O seu criador e grande parte dos membros da comunidade parecem não se preocupar com esse tipo de campanha. Afinal, a comunidade já saiu do ar duas vezes. Mas pelas facilidades da internet, foi criada novamente com o mesmo nome.
Quem está acostumado com o mundo das redes sociais provavelmente não se espanta mais com esse tipo de coisa. Afinal, existem centenas e possivelmente milhares de grupos que, de uma maneira ou outra, causa ofensa a um grupo específico. A justificativa sempre é a “liberdade de expressão” e o repúdio a uma “censura”.
Talvez por isso, muitos cristãos já migraram para redes sociais temáticas, que reúnem apenas pessoas que pensam da mesma forma. Foi assim que depois do Youtube criaram o GodTube, depois do Orkut e Facebook surgiu o Tangle e depois do Twitter veio o Christian Chirp.
Possivelmente o grande motivador desse tipo de iniciativa é a busca de um ambiente onde as crenças dos usuários não serão atacadas ou desprezadas. O desafio que se apresenta para os cristãos é o mesmo: Como estar no mundo (virtual ou real) sem participar nas coisas do mundo (virtual ou real)?

Padre não deixa evangélico ser sepultado em cemitério católico A família precisou encontrar outro local para sepultar o corpo do luterano



 
Padre não deixa evangélico ser sepultado em cemitério católico
O corpo de um pastor luterano foi impedido de ser sepultado junto com o de sua esposa e sogra pois o cemitério em que elas foram enterradas é católico e como ele não comungava da mesma fé, precisou ser enterrado em outro lugar.
O caso aconteceu em Poço das Antas, Rio Grande do Sul, o pastor Ireneu Wasen, 60 anos, faleceu em um acidente de carro na rodovia Tabaí- Lageado (BR-386). Sua esposa  Eunice Teresinha Ely, 58, e a sogra Carmelita Maria Ely, 78, também estavam no carro e foram sepultadas no cemitério da cidade.
Mas o padre João Paulo Schäfer, responsável pela paróquia e pelo cemitério, não autorizou o sepultamento do pastor naquele lugar e avisou a família que ele precisaria ser enterrado em outro cemitério, fora da cidade.
“É uma norma da igreja que não podemos quebrar. Só podemos sepultar em nosso cemitério pessoas católicas que contribuem e estejam em dia com a taxa anual. Expliquei isso para a família e eles entenderam” disse o padre.
A cunhada do pastor, Elizabete Flach, disse que a decisão foi angustiante. “Foi uma espera angustiante. A filha queria muito que os pais fossem enterrados no mesmo local”, declarou.
A família então teve que enterrar o pastor em sua cidade natal, Teutônia, também no Rio Grande do Sul. Eunice e Carmelita residiam em Porto Alegre e estavam em Poço das Antas para passar o feriado de 2 de novembro.